|
O velho anarquismo espanhol! |
|
A dura vida dos espanhois quarta à tarde |
A primeira vista de Madri me
impressionou muito. Sai do apertado metro (a rede é boa, mas os carros são bem
menores do que os brasileiros) para uma belíssima praça, que me lembrou um pouco
as praças do interior de São Paulo, só que com um pouco mais de bêbados. Havia
idosos sentados nos bancos conversando e jogando baralho. Os prédios possuem
uma arquitetura típica, que depois percebi que se espalha pela cidade inteira. Há
alguns bares na praça “Tirso de Molina”, onde desci, como muitos bancos nas
calçadas. Mesmo sendo dia de semana e no meio da tarde, há pessoas lendo,
bebendo, conversando e passeando com cachorro; dando uma impressão de domingo
tranquilo. Estava muito calor. Eu mesmo me senti tentado a tomar uma bebida
também. Mas a mala pesada não me ajudava nisto. Também havia muitos jovens na
praça e nos arredores. Eu escutava espanhol, inglês, francês e línguas asiáticas.
|
Calor tropical |
Em dois quarteirões cheguei ao hostel
que havia reservado por indicação do amigo Patrick. Fui atendido por uma
simpática atendente, Poliana, brasileira. Quando eu disse em portunhol barato, “Hola
aqui é hotel” ela respondeu “hotel, em português? É aqui sim”. Cai na risada.
Ela me sugeriu ficar em um quarto com banheiro individual, para ter mais
privacidade. Acabei aceitando e mudei de hotel. Fui para o Hotel Cervelo, na
rua Atocha, onde estou agora.
O Hotel é bom. O que me impressionou
à primeira vista é que a portaria não é no térreo, mas no primeiro andar. Não
há porteiro eletrônico ou presencial impedindo que o mundo externo “invada” o mundo
interno. Qualquer um pode entrar no prédio, subir a belíssima escada de madeira
e ir aos pisos superiores.
|
Estátua de Tirso de Molina |
A primeira coisa que pensei
quando cheguei era telefonar para o pessoal do Brasil. Mas a internet do hotel
simplesmente não funcionava no meu micro. Fui na portaria resolver o problema e
nada. Eles não sabiam o que estava acontecendo. Realmente a internet não estava
me ajudando. Primeiro o problema em Cumbica, agora isto! Sem falar que perdi o cabo
USB para o celular e por isto não consigo carregá-lo. Até agora, dois dias
depois, ainda não consegui carregar meu celular!! O jeito foi apelar para a Lan
House.
Depois de avisar o povo que tinha
chegado e estava bem, só queria dormir. Tinha praticamente virado a noite
anterior no avião. Mais ainda tinha uma ideia fixa: ver o jogo da final da
libertadores. Mas precisava descansar antes. Boa noite a todos...
|
Será que tem churros da Dona Florinda? |
|
Imigrantes africanos em Madri |
|
Rua Luis Veles |
|
Meu quarto no Hotel Cervelo |
Nenhum comentário:
Postar um comentário