sexta-feira, 6 de julho de 2012

Madri, primeiras impressões


O velho anarquismo espanhol!


A dura vida dos espanhois quarta à tarde
A primeira vista de Madri me impressionou muito. Sai do apertado metro (a rede é boa, mas os carros são bem menores do que os brasileiros) para uma belíssima praça, que me lembrou um pouco as praças do interior de São Paulo, só que com um pouco mais de bêbados. Havia idosos sentados nos bancos conversando e jogando baralho. Os prédios possuem uma arquitetura típica, que depois percebi que se espalha pela cidade inteira. Há alguns bares na praça “Tirso de Molina”, onde desci, como muitos bancos nas calçadas. Mesmo sendo dia de semana e no meio da tarde, há pessoas lendo, bebendo, conversando e passeando com cachorro; dando uma impressão de domingo tranquilo. Estava muito calor. Eu mesmo me senti tentado a tomar uma bebida também. Mas a mala pesada não me ajudava nisto. Também havia muitos jovens na praça e nos arredores. Eu escutava espanhol, inglês, francês e línguas asiáticas.
Calor tropical
Em dois quarteirões cheguei ao hostel que havia reservado por indicação do amigo Patrick. Fui atendido por uma simpática atendente, Poliana, brasileira. Quando eu disse em portunhol barato, “Hola aqui é hotel” ela respondeu “hotel, em português? É aqui sim”. Cai na risada. Ela me sugeriu ficar em um quarto com banheiro individual, para ter mais privacidade. Acabei aceitando e mudei de hotel. Fui para o Hotel Cervelo, na rua Atocha, onde estou agora.
O Hotel é bom. O que me impressionou à primeira vista é que a portaria não é no térreo, mas no primeiro andar. Não há porteiro eletrônico ou presencial impedindo que o mundo externo “invada” o mundo interno. Qualquer um pode entrar no prédio, subir a belíssima escada de madeira e ir aos pisos superiores.
Estátua de Tirso de Molina
A primeira coisa que pensei quando cheguei era telefonar para o pessoal do Brasil. Mas a internet do hotel simplesmente não funcionava no meu micro. Fui na portaria resolver o problema e nada. Eles não sabiam o que estava acontecendo. Realmente a internet não estava me ajudando. Primeiro o problema em Cumbica, agora isto! Sem falar que perdi o cabo USB para o celular e por isto não consigo carregá-lo. Até agora, dois dias depois, ainda não consegui carregar meu celular!! O jeito foi apelar para a Lan House.
Depois de avisar o povo que tinha chegado e estava bem, só queria dormir. Tinha praticamente virado a noite anterior no avião. Mais ainda tinha uma ideia fixa: ver o jogo da final da libertadores. Mas precisava descansar antes. Boa noite a todos... 


Será que tem churros da Dona Florinda?

Imigrantes africanos em Madri

Rua Luis Veles

Meu quarto no Hotel Cervelo

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