segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Sono peruano
Assedio na rua
Chegada a Cusco
Logo no aeroporto contratamos um hotel em um dos muitos estandes turísticos que haviam lá. O hotel ficava bem perto do centro turístico de Cusco, na Plaza do Regozijo. O centro da cidade fica apenas um quarteirão de lá, na Plaza de Armas. A própria guia que nos trouxe até o hotel já se ofereceu para vender o passeio até Machupichu. A passagem é uma verdadeira facada, mais de U$ 200,00 por pessoa. Os preços subiram terrivelmente após Machupichu ter sido eleita uma das sete novas maravilhas do mundo. Mesmo indo por conta, sem agencia de turismo, o preço não ficava muita coisa menor, por causa das taxas que tem que ser pagas no caminho. O jeito foi aceitar. O passeio ficou para o dia 27. Ainda teríamos três dias para conhecer Cusco.
Passeio de Avião
O avião da empresa Lan saiu pontualmente às 11h40e nos levou por um curto, mas belíssimo passeio pelos antes até Cusco. Passamos por montanhas com gelo eterno e uma magnífica passagem pelos Andes.
Discoteca em Puerto Maldonado
Compra de ouro
Passeio de taxi-moto peruano
Chegada a Puerto Maldonado
Puerto Maldonado se chama assim porque fica na beira de um Rio, o rio Madre de Dios. Cruzamos este rio com uma mini-balsa, pois não há pontes. Há algumas pilatras, acho que quando a transoceânica passar por lá a ponte será construída.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Lembrete do Blog
A briga de taxistas
Chegada ao Peru
Finalmente chegamos na fronteira Brasil-Peru. Paramos no departamento de imigração da policia federal para carimbarmos os passaportes. Tínhamos que também que carimba-los no Peru no mesmo dia, pois os peruanos exigiam que ambos os carimbos fossem da mesma data. Passamos a ponte Brasil-Peru e fomos até o departamento de imigração peruano. O contraste não poderia ser maior. A sala da PF brasileira era bem pintada, com ar condicionado e computadores novos. O agente que nos atendeu era um jovem que foi muito simpático e prestativo. No Peru era uma sala em que havia crianças correndo e era claramente mal construída e mal conservada. Aliás, “claramente” não é um bom termo, pois o departamento e toda a cidade estavam sem luz. Isto mesmo! Após preenchermos todos os formulários o burocrata peruano disse que não podia carimbar nosso passaporte por causa da falta de luz. Tivemos que ficar do lado de fora, torcendo para que a luz voltasse antes das oito, quando o departamento fecha. A luz voltou 20h15, e o burocrata não quis nos atender. Isto fez com que nossa viagem fosse atrasada em um dia. Pois teríamos que esperar até às oito da manha para podermos pegar a PF aberta e atravessar a fronteira. Assim não conseguiríamos pegar a tempo o vôo em Puerto Maldonato, que nos levaria a Cusco, que sai ao meio-dia. Teríamos que ficar um dia a mais em Puerto Maldonto. Detalhe: no outro dia voltamos e tivemos nossos passaportes carimbados sem o uso de computadores ou qualquer equipamento eletrônico.
O Acre é grande
A estrada até o Peru é inacreditavelmente conservada. Provavelmente porque faz parte do projeto da rodovia transoceânica, que vai ligar o Acre ao oceano pacífico. É realmente maravilhoso andar em uma estrada assim, depois de enfrentar as estradas esburacadas de Mato Grosso. O caminho é cercado por fazendas de boi (a não ser próximo de Rio Branco, onde há um pouco de cana). As placas na estrada indicam os lotes por números, “lote 17 a esquerda”, “lote 18 a direita”. São as terras distribuídas pelo governo aos pioneiros que colonizaram o Acre.
A estrada é cercada de pastos. A floresta apenas aparece ao longe. Apenas as castanheiras, cujo corte é proibido, é que sobraram da mata nativa. Estas árvores são realmente majestosas. Elas têm 20, 30, 40 metros de altura. Seu tronco é roliço e extremamente reto. Em cima tem uma copa redonda de folhas verdes.
Rio Branco - AC
A cidade tem apenas 300 mil habitantes, menos do que Franca, mas concentra metade da população do estado. O Acre é o estado menos populoso do Brasil. Infelizmente não deu para conhecer mais do que isto da cidade. Logo depois do almoço fomos embora.
Chegada ao Acre do Imperador Galvez
Bem, o hotel é muito bom. Tem boas instalações, móveis de madeira de lei e uma piscina, ótima para amenizar o calor da cidade. Também tem boas tevês. Aproveitei para assistir Lost. O Acre é sempre três horas mais tarde do que em Brasília, então a serie passa por volta das 22 horas. O único problema do hotel é que foi uma verdadeira epopéia para conseguir uma conexão de internet. Razão por que não postei nada lá.
sábado, 24 de janeiro de 2009
Segundo enduro na estrada
Dia 21 fizemos um enduro maior ainda. Saímos de Vilhena às 9 horas da manha. Percorremos 600 km até Porto Velho-RO, depois andamos ao lado do rio madeira até cruzá-lo próximo da divisa do Acre. Depois andamos mais 120 km dentro do Acre até a capital Rio Branco. Chegamos às 11 da noite. Somando tudo andamos 1200 km. Quase todo o trajeto foi papai que dirigiu. Quando chegamos em Rio Branco ele estava tão cansado que quase batemos em um ônibus.
O percurso que fizemos depois de Porto Velho é o mesmo da ferrovia MadMaria, que foi seriado da Globo. Ainda há pontes de ferro sobre alguns rios. As pontes de ferrovias são tão duras que não são destruídas quando a via é substituída por uma rodovia.
Descanço em vilhena
Sonhos de meu pai
Enduro na Estrada
Chapada dos Guimarães, acidente com pequi
Pegamos uma indicação com um casal e fomos almoçar em um restaurante na cidade da chapada. O lugar era realmente muito bom, tinha comida barata e saborosa. O ruim é que tive um acidente com uma fruta. Vocês podem rir, mas é porque não foi com vocês. Entre os pratos do sequesiseservise havia arroz com pequi. Resolvi por um pouco no meu prato. Quando a dona do restaurante viu e me avisou: “você sabe comer esta fruta? Não pode morder, é só raspar com os dentes”. Mas quando fui comer eu dei uma mordidinha de leve, apenas para raspar a fruta. Foi o suficiente para que dezenas de pequenos espinhos grudassem em toda minha boca. É uma sensação difícil de explicar. Os espinhos fincaram na minha gengiva, língua e céu da boca. Tive que parar de comer na hora. Fui para frente do espelho e tentei tirar alguns deles. Mas eles eram muito pequenos, não saiam de forma alguma. A dona do restaurante veio até mim e me emprestou um fio dental e uma pinça. Consegui tirar alguns deles, mas outros não. O jeito foi ficar com a boca aberta e pedir para o Doutor Ricardo treinar suas habilidades de dentista. Pode parecer engraçado, mas segundo os donos no restaurante, muito vão parar no hospital por causa desta fruta. Bem, pelo menos pequi é bom para a memória, porque nunca mais vou esquecer de jamais coloca-lo na boca de novo.
Rafting mais barato do Brasil
Também foi interessante a conversa que tivemos com nosso guia ali. Ele disse que tem rafting naquele rio desde 1998, quando um homem do sul veio até Jaciara e ensinou as técnicas de navegação, segurança, etc. O primeiro a aprender a técnica foi o irmão dele, depois foi ele aprendeu e hoje há outras empresas que também vendem a viagem. O problema, segundo o guia, é que as empresas lá são muito “desunidas”. Entendi que elas não fazem um cartel. Deve ser por isto que, segundo o guia, lá é o rafting mais barato do Brasil. Custa apenas R$ 30,00 por pessoa. Não tenho motivos para duvidar dele. Este realmente é um esporte burguês. Quase comecei a falar para ele as questões clássicas das ciências sociais; o dilema do prisioneiro e o dilema da ação coletiva. Mas não quis ser chato, nem contribuir com o aumento do rafting mais barato do Brasil.
Boa e má notícia
Me perdoem os erros de português, mas o teclado espanhol è diferente. Só para ter uma idéia, o @ è Alt+6+4. Também não tem corretor ortográfico. Também terei que esperar encontrar uma lan house mais rápida para poder postar novas fotos ou vídeos. Com download de 1,4 Kb/s e upload de sabe-se-lá quanto, não da para postar nada muito sofisticado. Pelo menos a hora não è muito cara.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A Cachoeira da Fumaça
Chegada em Jaciara-MT, feedback
A Aposta
Acidente na Estrada
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
No Caminho dos Bois
No Caminho do Trem
Estrada para Aquidauana
Esta confusão acabou gerando dois problemas. Primeiro pagamos mais caro pela hospedagem. Em segundo lugar perdemos uma oportunidade de já dormirmos praticamente dentro do Pantanal sulmatogrossense. No outro dia descobrimos que teríamos que nos desviar do caminho para ir conhecer o Pantanal. Teríamos que pegar a estrada para Corumbá. Resultado: acho que terei que adiar meu sonho de conhecer o pantanal. Na primeira parte da manhã decidimos que iríamos ir direto para Mato Grosso.
Baile do Hawai
Acabamos indo eu e meu pai. Confesso que nunca sai para a balada apenas eu e ele. Foi até meio esquisito. Acabou que não foi um passeio dos melhores. Como decidimos na ultima hora, não tínhamos dinheiro para muita coisa. Ainda bem que a entrada era barata R$ 15,00. O ruim é que só tinha cerveja para beber. Sou meio difícil para baladas, não bebo cerveja. Na faculdade tinha muitas festas que só tinha isto para beber. Nestas situações eu sempre bebia refrigerante. Também não gosto de beber quando não estou me divertindo. Também bebia refrigerante nestes casos. Para piorar, a festa era meio rave, meio carnaval. Carnaval eu até acho legal pular, mas rave não sou muito fã. É claro que consigo me divertir em ambas as situações, desde que o ambiente esteja animado. Eu sou uma pessoa facilmente animável, mas raramente “puxo” a animação. Meu pai parece que se parece um pouco comigo neste aspecto. Nós dois juntos não demos muito certo. Certa hora começou a chover. Foi a senha para irmos embora.
Como último comentaria gostaria de ressaltar que as mulheres do Mato Grosso do Sul são lindas.
Lanche Bruto
Praça de Aquidauana
MST, assentamentos bicicleta.
Perto um assentamento vimos alguém andando de bicicleta. Todos nós nos surpreendemos. Como alguém consegue pedalar na rodovia em plena noite? Até desligamos o carro e ficamos observando a estrada escura. É difícil, mas parece ser possível pedalar ao lado das pinturas brancas no asfalto. O céu de Mato Grosso do Sul é lindo de noite.
Balneário Municipal
Carne de Jacaré
Chegamos por volta de 13h30 em Bonito. Estávamos varados de fome. Então entramos em um restaurante logo no início da cidade. A especialidade do lugar era carnes exóticas, principalmente carne de jacaré. Pedimos jacaré ao ucuru e pintado recheado. Por incrível que pareça, o gosto da carne do jacaré é intermediária entre a carne do peixe e a do frango. É muito saborosa e suave.
O cabo da máquina fotográfica
No final fui bombardeado pelos meus irmãos que falaram que eu estava atrasando a viagem. Toda hora o Hugo dizia “compra em Bonito, este cabo tem em Bonito...”. Eu insisti, pois não tinha certeza que iríamos encontrar este cabo lá. Dois dias depois dei o braço a torcer. O notebook tinha entrada para o chip, não era necessário nenhum cabo...
:-(
Problemas no Carro
Noite em Campo Grande
Acabamos indo comer em uma espécie de lanchonete/bar/pizzaria. Foi uma terrível escolha. Ah se arrependimento matasse... Havia um cantor sertanejo que cantava mal e excessivamente alto. O garçom voltou uma três vezes após fazermos o pedido. Uma hora não ele falou que não tinha a pizza de frango com catupiry, depois não havia cerveja bohemia, depois voltou e falou que não havia nenhuma cerveja em lata. O jeito foi comer rápido e ir dormir.
Alguns orelhões no MS são animais típicos do Pantanal:
O hotel que ficamos:
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Mato Grosso, primeiras impressões
Percorremos um pouco a área boêmia da cidade e o centro. Havia muitas pessoas na rua, havia um show de um cover do Elvis em praça pública. A cidade pareceu ser bem alegre. Ela tem elementos de cidade pequena, um monte de gente conversando de bobeira na rua, e elementos de cidade grande, como o tamanho e a riqueza.
Três horas perdidas em dois minutos
A Usina
A Praça de Pereira Barreto
O Ônibus do terror
A certa altura na estrada ví o ônibus mais assustador da minha vida. Estava em altíssima velocidade, soltando muita fumaça pelo escapamento. Tentamos ultrapassar o ônibus várias vezes, para escapar das rachadas de fumaça preta que soltava. Mas esta simplesmente impossível. A estrada era pista única e o próprio ônibus estava ultrapassando tudo que via. Papai disse que o ônibus estava com "os bicos soltos", uma técnica para fazer o motor a diesel correr mais (a um custo de maior poluição). "Deve ser ônibus de banda de rock" disse. Os vidros pretos do veículo estavam fechadas, impossibilitando identificar os passageiros. Sei apenas que de vez em quando jogavam lixo na estrada.
Primeiro Dia
Acabei ficando com sono o dia inteiro, pois dormi duas da madrugada assintindo "Lost". Mas mesmo assim acordei sem demora, peguei meus irmãos na casa de mamãe (um beijo para você), e partimos rumo ao Brasil central.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Aqui em baixo estãos os viajantes, ansiosos pela viagem.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Inauguração
Espero que gostem..
Abraços!!